BBC Brasil
O governo brasileiro e a Petrobras ofereceram à Argentina neste sábado energia elétrica, em vez de gás, mas ressaltaram que a oferta é sem garantias.
"Tanto quanto possível, vamos contribuir para minorar essas dificuldades (da Argentina)", disse o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. "Sem repasse de gás, mas com repasse de energia, se tivermos energia para fornecer".
Lobão - após a reunião, em Buenos Aires, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Cristina Kirchner, da Argentina, Evo Morales, da Bolívia, ministros dos três governos e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli - destacou que o Brasil não cederá o gás boliviano que consome nem mesmo durante o inverno argentino.
Segundo ele, a Argentina, teria aceitado a proposta brasileira de receber mais eletricidade e pagará, no futuro, com energia.
"Nós oferecemos energia (elétrica) a eles com certo limite e receberemos pagamento com energia quando eles puderem pagar", disse o ministro.
Dinheiro
Até o ano passado, a Argentina vinha pagando em dinheiro a eletricidade enviada pelo Brasil nas horas de emergência.
Segundo Lobão, o Brasil passaria a enviar cerca de 200 megawatts de energia por hora para o mercado argentino, desde que não prejudique o mercado interno brasileiro.
O ministro revelou que as autoridades argentinas chegaram a pedir que o Brasil fornecesse um milhão de metros cúbicos de gás boliviano, dos 30 milhões de metros cúbicos que o país tem direito por contrato, além de energia elétrica.
Assessores de Lula que participaram do encontro na residência presidencial argentina afirmaram que para o Brasil está encerrada a discussão sobre a possibilidade de abrir mão do gás boliviano para repassá-lo ao mercado argentino.
O presidente Lula destacou ser preciso "ter consciência de que a energia não é apenas produzida de gás."
"O importante é que se tenha quantidade de megawatts para se poder relacionar com os países que necessitem do Brasil", disse Lula, referindo-se a um aumento na produção de eletricidade no país.
Discussão sobre energia
A proposta não agradou as autoridades bolivianas, segundo diplomatas que trabalham no governo Morales.
Para o Brasil, a partir de agora, de acordo com assessores de Lula, a discussão é sobre energia de forma geral, concentrando-se na eletricidade.
Na opinião de Lula, a expansão econômica registrada nos três países tem provocado aumento da demanda de energia.
Por isso, essa produção e fontes energéticas é importante para os três países. Para o presidente, a Bolívia terá condições, em "médio prazo", de atender, sem problemas, à demanda interna de gás e aos contratos com Brasil e Argentina, a partir de novos investimentos já anunciados pela Petrobras.
Lobão contou que as autoridades bolivianas não fizeram propostas na reunião e que ali estavam para "ajudar" a Argentina na discussão sobre a distribuição do limitado gás.
No encontro, os três países decidiram ainda formar uma comissão com ministros da área energética do Brasil, da Argentina e da Bolívia para discutir as dificuldades do setor, e, principalmente, da Argentina.
O governo brasileiro e a Petrobras ofereceram à Argentina neste sábado energia elétrica, em vez de gás, mas ressaltaram que a oferta é sem garantias.
"Tanto quanto possível, vamos contribuir para minorar essas dificuldades (da Argentina)", disse o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. "Sem repasse de gás, mas com repasse de energia, se tivermos energia para fornecer".
Lobão - após a reunião, em Buenos Aires, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Cristina Kirchner, da Argentina, Evo Morales, da Bolívia, ministros dos três governos e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli - destacou que o Brasil não cederá o gás boliviano que consome nem mesmo durante o inverno argentino.
Segundo ele, a Argentina, teria aceitado a proposta brasileira de receber mais eletricidade e pagará, no futuro, com energia.
"Nós oferecemos energia (elétrica) a eles com certo limite e receberemos pagamento com energia quando eles puderem pagar", disse o ministro.
Dinheiro
Até o ano passado, a Argentina vinha pagando em dinheiro a eletricidade enviada pelo Brasil nas horas de emergência.
Segundo Lobão, o Brasil passaria a enviar cerca de 200 megawatts de energia por hora para o mercado argentino, desde que não prejudique o mercado interno brasileiro.
O ministro revelou que as autoridades argentinas chegaram a pedir que o Brasil fornecesse um milhão de metros cúbicos de gás boliviano, dos 30 milhões de metros cúbicos que o país tem direito por contrato, além de energia elétrica.
Assessores de Lula que participaram do encontro na residência presidencial argentina afirmaram que para o Brasil está encerrada a discussão sobre a possibilidade de abrir mão do gás boliviano para repassá-lo ao mercado argentino.
O presidente Lula destacou ser preciso "ter consciência de que a energia não é apenas produzida de gás."
"O importante é que se tenha quantidade de megawatts para se poder relacionar com os países que necessitem do Brasil", disse Lula, referindo-se a um aumento na produção de eletricidade no país.
Discussão sobre energia
A proposta não agradou as autoridades bolivianas, segundo diplomatas que trabalham no governo Morales.
Para o Brasil, a partir de agora, de acordo com assessores de Lula, a discussão é sobre energia de forma geral, concentrando-se na eletricidade.
Na opinião de Lula, a expansão econômica registrada nos três países tem provocado aumento da demanda de energia.
Por isso, essa produção e fontes energéticas é importante para os três países. Para o presidente, a Bolívia terá condições, em "médio prazo", de atender, sem problemas, à demanda interna de gás e aos contratos com Brasil e Argentina, a partir de novos investimentos já anunciados pela Petrobras.
Lobão contou que as autoridades bolivianas não fizeram propostas na reunião e que ali estavam para "ajudar" a Argentina na discussão sobre a distribuição do limitado gás.
No encontro, os três países decidiram ainda formar uma comissão com ministros da área energética do Brasil, da Argentina e da Bolívia para discutir as dificuldades do setor, e, principalmente, da Argentina.
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