domingo, 18 de maio de 2008

Spams invadem os telefones celulares nos EUA

Se você achava que as mensagens indesejadas que recebe por e-mail no seu computador, os spams, são uma coisa extremamente aborrecida, prepare-se: elas querem ir atrás de você no seu celular.

Os telefones celulares tornaram-se os dispositivos tecnológicos mais pessoais dos consumidores. Alguns executivos, grupos de consumidores e especialistas em segurança temem que essas mensagens se tornem uma dor-de-cabeça maior ainda do que as mensagens indesejadas que aparecem no seu computador.

Os spams que a gente vê no celular são particularmente incômodos para os destinatários porque são mais invasivos - eles se anunciam com um bip -, e podem até mesmo ser caros.

Taber Lightfoot, diretora-assistente para nova mídia da Faculdade de Administração de Yale, é uma das pessoas que foi indenizada pelo recebimento de spams no seu celular.

"Estava trabalhando e fiquei muito aborrecida", ela falou a respeito da primeira série de três mensagens que recebeu. Dois dias mais tarde, recebeu nova série.

"Foi então que chamei a Verizon e exigi que me reembolsassem US$ 1,60 por oito mensagens de texto", conta. "Não era muito dinheiro, mas era dinheiro meu." Os consumidores americanos deverão receber, ao que se calcula, 1,5 bilhão de mensagens de texto não solicitadas em 2008, segundo a Ferris Research, sediada em San Francisco, que monitora as tendências do tráfego de mensagens por telefone móvel. É quase o dobro do que receberam em 2006.

Evidentemente, essa cifra é uma pequena porcentagem do total: uma pesquisa realizada no setor mostrou que os consumidores nos Estados Unidos enviaram e receberam cerca de 48 bilhões de mensagens de texto somente no mês de dezembro. Mas, para muitas pessoas que têm de pagar US$ 0,20 para cada mensagem que recebem ou que são interrompidas no meio do jantar, uma apenas já é demais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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