Madri, 18 mai (EFE).- A repatriação de brasileiros que tentaram entrar na Espanha no primeiro trimestre de 2008 cresceu 155% em relação ao mesmo período de 2007, sem que o número de viajantes tenha variado.
Segundo dados divulgados pelo Grupo de Fronteiras que a Polícia espanhola tem no aeroporto de Barajas, em Madri, 1.000 brasileiros foram barrados pelo serviço de imigração ao tentarem entrar no país entre janeiro e março deste ano.
A quantidade é mais que o dobro da registrada no primeiro trimestre de 2007, quando 400 brasileiros tiveram sua entrada na Espanha negada.
De acordo com os números apresentados, também aumentou o total de argentinos, chilenos, centro-americanos, uruguaios e venezuelanos barrados no aeroporto da capital espanhola.
Por outro lado, diminuiu a quantidade de bolivianos e paraguaios repatriados, enquanto a quantidade de colombianos impedidos de entrar no país se manteve estável.
A Polícia espanhola informou ainda que, no primeiro trimestre deste ano, o serviço de imigração recebeu mais de 2.500 pedidos de asilo e barrou mais de 18.000 pessoas no terminal aéreo da capital.
Na comparação entre os trimestres dos dois anos, também chamou a atenção a queda no número de viajantes da Bolívia repatriados depois que, em 1º de abril do ano passado, a Espanha passou a exigir deles visto de entrada: enquanto 3.307 bolivianos foram barrados entre janeiro e março de 2007, apenas 12 passaram pela mesma situação este ano.
A chegada de passageiros em Barajas é regulada por cerca de 400 policiais do Grupo de Fronteiras, que recorrem a quatro tipos de controles.
O primeiro deles, conhecido pela sigla API (Informações Avançadas de Passageiros), cruza os dados dos viajantes com os da Polícia.
Praticamente ao pé do avião, o Grupo de Controle de Vôos faz a primeira checagem de vistos e passaportes - principalmente dos passageiros em trânsito - para detectar documentos ilegais e combater a imigração irregular.
Nos "filtros de passaportes", é feito um novo controle, muito mais exaustivo para os viajantes que não pertencem à União Européia (UE) do que para aqueles que são do bloco.
Segundo o encarregado da seção, os viajantes respondem a perguntas sobre o motivo da viagem, provam que têm como custear sua estada e apresentam uma carta-convite (se for necessária) e as passagens de ida e volta.
Caso não consigam passar pela imigração, os viajantes são conduzidos ao Grupo de Expulsões, para o qual são encaminhados todos os passageiros não admitidos nos controles anteriores.
Diante de um advogado e de um intérprete, como determina a Lei de Estrangeiros, um policial entrevista os não admitidos para formalizar os motivos da repatriação.
O passageiro, então, é posto à disposição da companhia com a qual chegou a Madri, responsável por seu transporte ao ponto de origem do trajeto.
Caso o viajante passe mais de 72 horas aguardando para embarcar, a Polícia pede a um juiz uma ordem de internamento. Além disso, o passageiro tem a opção de comprar um bilhete com outra companhia.
EFE oas/sc |Q:POL:pt-BR:11017000:Política:Migração|
Segundo dados divulgados pelo Grupo de Fronteiras que a Polícia espanhola tem no aeroporto de Barajas, em Madri, 1.000 brasileiros foram barrados pelo serviço de imigração ao tentarem entrar no país entre janeiro e março deste ano.
A quantidade é mais que o dobro da registrada no primeiro trimestre de 2007, quando 400 brasileiros tiveram sua entrada na Espanha negada.
De acordo com os números apresentados, também aumentou o total de argentinos, chilenos, centro-americanos, uruguaios e venezuelanos barrados no aeroporto da capital espanhola.
Por outro lado, diminuiu a quantidade de bolivianos e paraguaios repatriados, enquanto a quantidade de colombianos impedidos de entrar no país se manteve estável.
A Polícia espanhola informou ainda que, no primeiro trimestre deste ano, o serviço de imigração recebeu mais de 2.500 pedidos de asilo e barrou mais de 18.000 pessoas no terminal aéreo da capital.
Na comparação entre os trimestres dos dois anos, também chamou a atenção a queda no número de viajantes da Bolívia repatriados depois que, em 1º de abril do ano passado, a Espanha passou a exigir deles visto de entrada: enquanto 3.307 bolivianos foram barrados entre janeiro e março de 2007, apenas 12 passaram pela mesma situação este ano.
A chegada de passageiros em Barajas é regulada por cerca de 400 policiais do Grupo de Fronteiras, que recorrem a quatro tipos de controles.
O primeiro deles, conhecido pela sigla API (Informações Avançadas de Passageiros), cruza os dados dos viajantes com os da Polícia.
Praticamente ao pé do avião, o Grupo de Controle de Vôos faz a primeira checagem de vistos e passaportes - principalmente dos passageiros em trânsito - para detectar documentos ilegais e combater a imigração irregular.
Nos "filtros de passaportes", é feito um novo controle, muito mais exaustivo para os viajantes que não pertencem à União Européia (UE) do que para aqueles que são do bloco.
Segundo o encarregado da seção, os viajantes respondem a perguntas sobre o motivo da viagem, provam que têm como custear sua estada e apresentam uma carta-convite (se for necessária) e as passagens de ida e volta.
Caso não consigam passar pela imigração, os viajantes são conduzidos ao Grupo de Expulsões, para o qual são encaminhados todos os passageiros não admitidos nos controles anteriores.
Diante de um advogado e de um intérprete, como determina a Lei de Estrangeiros, um policial entrevista os não admitidos para formalizar os motivos da repatriação.
O passageiro, então, é posto à disposição da companhia com a qual chegou a Madri, responsável por seu transporte ao ponto de origem do trajeto.
Caso o viajante passe mais de 72 horas aguardando para embarcar, a Polícia pede a um juiz uma ordem de internamento. Além disso, o passageiro tem a opção de comprar um bilhete com outra companhia.
EFE oas/sc |Q:POL:pt-BR:11017000:Política:Migração|
Nenhum comentário:
Postar um comentário