segunda-feira, 3 de março de 2008

Chorar na comemoração de gol vira moda no Brasil

A polêmica comemoração do choro continua dando o que falar. Primeiro foi o atacante Souza, do Flamengo, que ao marcar contra o Cienciano, quarta-feira, pela Libertadores, esfregou as mãos nos olhos numa provocação ao Botafogo, que reclamou muito da arbitragem da final da Taça Guanabara. E a moda pegou. Neste domingo, mais dois jogadores fizeram a comemoração. Um se deu muito bem e outro muito mal.


Durante a semana, o zagueiro William, do Corinthians, provocou o meia Valdivia, do Palmeiras, falando que o chileno era chorão porque reclama muito dos árbitros. E o craque palmeirense deu o troco em grande estilo ao marcar o gol da vitória de 1 a 0 do time alviverde e ir às 'lágrimas'.

"Falaram que eu era chorão. Antes do jogo é bom, porque acontece isso. Vocês falam que o Valdivia é chorão, perguntaram para os jogadores o que tinha que fazer contra o chorão e disseram que era para deixar ele chorar... Agora estou chorando de alegria", ironizou.

Valdivia se deu bem já que seu time saiu com a vitória. Mas o mesmo não aconteceu com Alexsandro, do Resende. Aos 9 minutos do jogo contra o Flamengo, ele marcou um gol de pênalti e partiu em direção da torcida rubro-negra, comemorando chorando e depois dançando o Créu. O jogador explicou o gesto dizendo na saída do intervalo que era torcedor do Botafogo.

Mas quem riu por último foram os rubro-negros. Primeiro, tiveram que engolir a provocação, mas depois de presenciarem o time do coração virar o jogo, deram o troco em Alexsandro, que foi substituído ouvindo e vendo o Créuna arquibancada.

Da Agência O Globo
Jogador é 'algemado' durante comemoração
Cahill, do Everton, faz gesto de como estivesse sendo preso para homenagear irmão

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Cahill e o seu polêmico gesto

As polêmicas comemorações não são obras apenas de jogadores no futebol brasileiro como Souza, Valdívia ou Thiago Neves. Na Inglaterra, o meia Tim Cahill, do Everton, causou polêmica neste final de semana ao festeja um dos gols do triunfo sobre o Portsmouth fazendo gestos de como estivesse algemado.

Depois da partida, o jogador australiano explicou que era uma homenagem ao irmão Sean, que foi condenado a seis anos de prisão por lesão corporal grave. Apesar da polêmica, o Everton soltou nota oficial apoiando Cahill

- Celebrações de gol são um assunto pessoal e cabe ao jogador decidir como fazê-las – diz o comunicado.


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