A mãe, em declarações ao jornal Folha de São Paulo, contou que o filho é apenas uma criança "normal".
"É muito dedicado, gosta de ler e estudar mas também de divertir-se e fazer amigos", relatou.
A Universidade Paulista, um estabelecimento de ensino superior privado, considerou que a "prestação do estudante, atendendo à sua idade e ao nível de educação, foi boa, especialmente no teste de ensaio, onde revelou capacidade para expressar-se e manipular a linguagem".
"O meu sonho é ser juiz", confessou o rapaz, citado pelo portal da televisão Globo.
"Por isso, decidi pegar no teste para ver como me saía... foi fácil", contou, salientando que estudou "uma semana antes".
ER.
Lusa/Fim
Brasília - O ministro da Educação, Fernando Haddad, determinou hoje (06) a abertura de investigação sobre o vestibular da Universidade Paulista (Unip) de Goiânia, que aprovou um menino de 8 anos para o curso de direito. João Victor Portelinha de Oliveira cursa a quinta série do Ensino Fundamental e passou no processo agendado de seleção, que inclui redação e prova de conhecimentos gerais. Haddad classificou a aprovação do menino de preocupante e informou que o secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, vai avaliar o teste aplicado pela Unip.
- Li a notícia com muita preocupação. Vamos requisitar o material do vestibular para verificar se os critérios são compatíveis com a excelência de ensino - afirmou o ministro, antes de dar posse aos integrantes da comissão de criação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana.
Haddad prometeu aumentar a pressão sobre as faculdades de direito com nível insatisfatório de ensino. Ele lembrou que o MEC já fechou, nos últimos meses, 6 mil vagas em cursos reprovados no Enade, exame que testa a qualidade das faculdades públicas e privadas. O ministro promete ampliar esse número, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil.
- Todos os cursos de direito estão sob supervisão nesse momento. Já fechamos 6 mil vagas de instituições em situação crítica e queremos chegar a 14 ou 15 mil. No passado, se entendia que o mercado regularia o setor. Nosso entendimento é que o Estado precisa avaliá-lo e regulá-lo - disse Haddad.
Na quarta-feira, a Unip informou que João Victor teria prestado concurso como "treineiro", mas admitiu que o sistema de seleção aprovou o menino e chegou a gerar um boleto de matrícula em seu nome. A seção goiana da OAB cobrou providências do MEC e divulgou nota em que critica a "mercantilização do ensino jurídico" no país. (O Globo)
- Li a notícia com muita preocupação. Vamos requisitar o material do vestibular para verificar se os critérios são compatíveis com a excelência de ensino - afirmou o ministro, antes de dar posse aos integrantes da comissão de criação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana.
Haddad prometeu aumentar a pressão sobre as faculdades de direito com nível insatisfatório de ensino. Ele lembrou que o MEC já fechou, nos últimos meses, 6 mil vagas em cursos reprovados no Enade, exame que testa a qualidade das faculdades públicas e privadas. O ministro promete ampliar esse número, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil.
- Todos os cursos de direito estão sob supervisão nesse momento. Já fechamos 6 mil vagas de instituições em situação crítica e queremos chegar a 14 ou 15 mil. No passado, se entendia que o mercado regularia o setor. Nosso entendimento é que o Estado precisa avaliá-lo e regulá-lo - disse Haddad.
Na quarta-feira, a Unip informou que João Victor teria prestado concurso como "treineiro", mas admitiu que o sistema de seleção aprovou o menino e chegou a gerar um boleto de matrícula em seu nome. A seção goiana da OAB cobrou providências do MEC e divulgou nota em que critica a "mercantilização do ensino jurídico" no país. (O Globo)
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