Eles querem abertura de documentos sobre discos voadores
Desde que abandonou a informática para se dedicar à ufologia, 30 anos atrás, Marco Antônio Petit já perdeu as contas das vigílias que fez à espera de objetos voadores não-identificados. Só na Serra da Beleza, em Valença, foram mais de 600 - incluindo a primeira vez que viu um disco voador, em 1982. O autor de seis livros sobre o assunto é um dos que querem conhecer o conteúdo das pastas no Comando de Defesa Aeroespacial, em Brasília.
Em dezembro do ano passado, o grupo protocolou um dossiê de 66 páginas na Casa Civil, pedindo o reconhecimento de que os tais documentos existem e, claro, acesso a eles. Como até agora o governo não fez contato, os ufólogos resolveram dar um passo além: estão pedindo audiências com os ministros Dilma Rousseff, da Casa Civil, Nelson Jobim, da Defesa, e até com o presidente Lula.
- Os militares, principalmente os da Força Aérea, investigam episódios desde os anos 50 - conta Petit na Revista. - Alguns, contrários ao acobertamento das informações, nos repassam dados há muito tempo. Por isso, sabemos que há documentos importantes e que o prazo de sigilo de muitos deles já venceu. É um material que, por lei, deveria estar disponível para consulta pública. As pessoas precisam saber.
Na edição digital do Globo, exclusiva para assinates, conheça os casos mais importantes, estranhos e novos acontecimentos com ETs e a justificativa do governo para ainda manter tudo em segredo.
Em dezembro do ano passado, o grupo protocolou um dossiê de 66 páginas na Casa Civil, pedindo o reconhecimento de que os tais documentos existem e, claro, acesso a eles. Como até agora o governo não fez contato, os ufólogos resolveram dar um passo além: estão pedindo audiências com os ministros Dilma Rousseff, da Casa Civil, Nelson Jobim, da Defesa, e até com o presidente Lula.
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