terça-feira, 29 de abril de 2008

Ronaldo Fenômeno é acusado de não pagar programa a travesti



Ronaldo Fenômeno é acusado de não pagar programa a travesti

Célia Costa e Marcelo Dutra - O Globo e Elaine Duim e Paulo Carvalho - Extra

RIO - O travesti André Luis Ribeiro Albertino, conhecido Andréa Albertino, está acusando o jogador Ronaldo de não ter pago por um programa feito na madrugada desta segunda-feira em um motel na Barra da Tijuca. O jogador esteve na 16ª DP (Barra da Tijuca) e alegou ter sido vítima de uma armação montada pelo travesti, que teria tentado extorquir R$ 50 mil do craque do Milan e da Seleção Brasileira. O caso foi registrado como fato atípico, já que o travesti começou a prestar depoimento, mas deixou o local no meio das explicações.

Delegado não decidiu se abrirá inquérito sobre denúncia

O delegado da 16º DP (Barra da Tijuca), Carlos Augusto Nogueira Pinto, disse, na tarde desta segunda, que só decidirá se vai abrir inquérito sobre a denúncia de três travestis depois de ouvir todos os envolvidos.

- Ronaldo disse que queria se divertir e relaxar pois anda com problemas psicológicos devido a seu estado físico. Por isso resolveu sair com alguém de fora do seu meio - disse o delegado.

Ao prestar esclarecimento ao delegado, Ronaldo disse que, depois de assistir ao jogo entre Flamengo e Botafogo, foi à boate 021, na Barra. Lá ele conheceu uma mulher que se identificou como Andrea e disse que era garota de programa. Os dois foram para um motel, também na Barra, e Andrea chamou outras duas amigas.

Segundo Ronaldo, ao perceber que as três eram travestis, prontificou-se a pagar R$ 1 mil a cada uma para cancelar o programa, mas elas não concordaram. De acordo ainda com o depoimento prestado pelo jogador, o travesti André Luis Ribeiro Albertino exigiu R$ 50 mil para não chamar a polícia, o que não foi aceito pelo jogador.

- O travesti veio à delegacia registrar queixa de ameaça, mas, quando falei sobre extorsão, ela (o travesti) saiu correndo e foi embora - contou Carlos Augusto Nogueira. - Conversei com ele e constatei que que Ronaldo não estava drogado e alcoolizado.

A versão de Andréa Albertini é bem diferente. Em entrevista, ela contou que Ronaldo a pegou por volta das 4h30m, depois de ter deixado a namorada em casa. Andréa confirma que o jogador não sabia que ele é um travesti e que só ficou sabendo depois de toda a confusão. Os dois foram para o motel e Ronaldo pediu para ela chamar uma amiga. Foi quando Carla Camille, outro travesti, foi chamada. Segundo Andréa, Ronaldo não se importou e até fez sexo com Carla.

Travesti diz que houve consumo de drogas

Um outro travesti foi chamado, Veida Dezaroli, que levou drogas. De acordo com Andréa, todos consumiram drogas no quarto do motel. Como queriam mais drogas, Ronaldo teria pedido que ela fosse comprar na Cidade de Deus e chegou a dar o documento do carro como prova de que continuaria no motel esperando. Andréa contou que, ao voltar, os dois travestis tinham ido embora e Ronaldo estava com raiva por ter sido roubado pelos dois travestis e se negou a pagar pelo programa. O travesti disse que começou a fazer escândalo até a hora em que chamaram a polícia e os dois foram levados para a delegacia.

O delegado explicou que, dependendo do que for apurado na averiguação preliminar, o caso poderá resultar em até dois inquéritos: ameaça e/ou tentativa de extorsão. No primeiro caso, o jogador seria o acusado. No segundo, o indiciado seria o travesti André Luís.

A assessoria de imprensa de Ronaldo informou que o jogador não vai comentar o caso, como também não pretende contratar advogado para defendê-lo. Segundo ainda a assessoria, dependendo dos desdobramentos do caso, amanhã poderá ser emitida uma nota oficial.



Travesti André Albertino exibe o documento do carro de Ronaldo que ficou com ele

Travesti diz que homem com camisa do Fla, em vídeo na internet, é Ronaldo

Documento do carro de Ronaldo nas mãos do travesti com quem foi ao motel

Motel na Barra da Tijuca foi o cenário da confusão entre Ronaldo e os travestis

Outro travesti, identificado como Carla, também prestou depoimento na DP

Fotos Globo Esporte


Ronaldo: confusão com travesti no Rio

Fenômeno diz que foi vítima de extorsão e nega ter usado drogas
Richard Souza, Luiz Cláudio Amaral e Fabrício Costa
Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro

O atacante Ronaldo, do Milan, se envolveu em polêmica na madrugada desta segunda-feira. Após ter ido a uma boate no Rio de Janeiro, o craque terminou a noitada na 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca), depois de uma confusão com o travesti André Luis Ribeiro Albertino, conhecido como Andréia Albertine.

O travesti acusou Ronaldo de envolvimento com drogas e publicou um vídeo no "youtube" para comprovar a identidade do jogador. No vídeo, é possível ver o atacante, vestindo a camisa do Flamengo, e ouvir a voz de André dizendo "para provar que é você".

GLOBOESPORTE.COM
Travesti André Albertino exibe o documento do carro de Ronaldo que ficou com ele

Segundo informações da polícia, Ronaldo teria sido vítima de uma tentativa de extorsão. O delegado Carlos Augusto Nogueira afirmou que André "correu da delegacia" no meio do depoimento e disse acreditar na possibilidade de um golpe contra o jogador.

Em frente ao motel na Barra, André Albertino deu entrevista dizendo que outros dois travestis teriam participado da noitada. Ele apresentou ainda um documento de carro em nome de Ronaldo Luiz Nazário de Lima - que teria sido deixado com ele como garantia de pagamento.

Ronaldo nega uso de drogas
You Tube
Travesti diz que homem com camisa do Fla, em vídeo na internet, é Ronaldo

Em um comunicado oficial, divulgado por sua assessoria de imprensa, Ronaldo defendeu-se da acusação dos travestis de que teria usado drogas. O Fenômeno afirmou ainda que está sendo vítima de extorsão. Confira a nota enviada pelo craque:

"Diante dos últimos acontecimentos e com o objetivo de esclarecer, o atleta Ronaldo jamais foi usuário de drogas, não teve nenhuma queixa-crime registrada contra a sua pessoa e está sendo vítima de uma tentativa de extorsão. Ele agradece a decência da autoridade que preside o fato e, se necessário, tomará as atitudes cabíveis." Por meio de sua assessoria de imprensa, Ronaldo informou que nesta terça-feira divulgará novo boletim, e que não pretende dar entrevista sobre o incidente.

'Versão de Ronaldo é mais confiável'
GLOBOESPORTE.COM
Documento do carro de Ronaldo nas mãos do travesti com quem foi ao motel

Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, o delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), contou a versão que Ronaldo deu em seu depoimento, de manhã. Segundo a polícia, o Fenômeno diz ter sido vítima de tentativa de extorsão de R$ 50 mil do travesti André Albertino.

Segundo o delegado, Ronaldo contratou o travesti pensando que era garota de programa e levou para um motel na Barra da Tijuca. Lá, teria pedido mais duas mulheres para o programa. Quando descobriu que eram travestis, e que um deles teria ido buscar drogas na favela Cidade de Deus, o atacante teria decidido não mais fazer o programa e deu R$ 1.000 para dois deles. O outro, que seria André Albertino, não quis e pediu R$ 50 mil para não contar a história para imprensa.

Ronaldo teria ficado revoltado com a tentativa de extorsão e, após um escândalo do travesti na porta do motel, a polícia foi chamada. De acordo com o delegado, o atacante foi sozinho à DP prestar depoimento de manhã. Carlos Augusto Nogueira diz acreditar mais na versão do jogador:

- A versão dele é mais confiável, pois o travesti (André) foi embora no meio do seu depoimento. De zero a 10, dou nove para o depoimento do Ronaldo. Ele estava muito emocionado, disse que saiu para se divertir e que não queria que a imprensa ficasse sabendo do caso. O Ronaldo me disse que está passando por problemas psicológicos, em função da recuperação - diz o delegado.


GLOBOESPORTE.COM
Motel na Barra da Tijuca foi o cenário da confusão entre Ronaldo e os travestis

Sobre a denúncia dos travestis de que existiria droga no quarto do motel, a polícia informou que não foi encontrado nenhum tipo de entorpecente. Segundo o delegado, Ronaldo garantiu que não se drogou.

- O Ronaldo me disse assim: "Se falarem que eu bebo, até bebo um pouquinho. Mas achar que eu vou pedir para alguém ir buscar drogas na Cidade de Deus é um absurdo" - conta Carlos Augusto Nogueira.

A respeito do documento do carro de Ronaldo em poder de André, o delegado afirmou que um dos motivos da ida do craque à delegacia foi para recuperá-lo.


AGÊNCIA O GLOBO
Outro travesti, identificado como Carla, também prestou depoimento na DP

Na tarde desta segunda, outro travesti envolvido na polêmica, identificado apenas como Carla, foi chamado para depor e foi recebido pelo delegado. Carlos Augusto Nogueira afirmou que quer conversar ainda com o terceiro travesti, mas descartou a hipótese de ouvir de novo André Albertino. Ronaldo será chamado para depor novamente, em outra data.

O delegado abriu um registro de ocorrência baseado em ameaça de lesão corporal (pois Ronaldo teria ameaçado agredir os travestis, o que acabou não acontecendo) e ameaça de extorsão.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ufólogos pedem audiências com governo

Eles querem abertura de documentos sobre discos voadores

Desde que abandonou a informática para se dedicar à ufologia, 30 anos atrás, Marco Antônio Petit já perdeu as contas das vigílias que fez à espera de objetos voadores não-identificados. Só na Serra da Beleza, em Valença, foram mais de 600 - incluindo a primeira vez que viu um disco voador, em 1982. O autor de seis livros sobre o assunto é um dos que querem conhecer o conteúdo das pastas no Comando de Defesa Aeroespacial, em Brasília.

Em dezembro do ano passado, o grupo protocolou um dossiê de 66 páginas na Casa Civil, pedindo o reconhecimento de que os tais documentos existem e, claro, acesso a eles. Como até agora o governo não fez contato, os ufólogos resolveram dar um passo além: estão pedindo audiências com os ministros Dilma Rousseff, da Casa Civil, Nelson Jobim, da Defesa, e até com o presidente Lula.

- Os militares, principalmente os da Força Aérea, investigam episódios desde os anos 50 - conta Petit na Revista. - Alguns, contrários ao acobertamento das informações, nos repassam dados há muito tempo. Por isso, sabemos que há documentos importantes e que o prazo de sigilo de muitos deles já venceu. É um material que, por lei, deveria estar disponível para consulta pública. As pessoas precisam saber.

Na edição digital do Globo, exclusiva para assinates, conheça os casos mais importantes, estranhos e novos acontecimentos com ETs e a justificativa do governo para ainda manter tudo em segredo.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Ex-deputado argentino quer impedir exibição de episódio de "Os Simpsons"

Buenos Aires, 14 abr (EFE) - Um ex-deputado do governante Partido Justicialista (peronista) pediu que se impeça na Argentina a exibição de um episódio da série de televisão "Os Simpsons" na qual
se qualifica de "ditador" o três vezes eleito presidente do país Juan Domingo Perón, informa hoje a imprensa local.

Ao pedir ao estatal Comitê Federal de Radiodifusão (Comfer) que evite a exibição do episódio, Lorenzo Pepe também explicou que, no mesmo capítulo, são atribuídos ao Governo de Perón "desaparecimentos" de pessoas que, na verdade, ocorreram na última ditadura militar (1976-1983).

"Foram muitos anos sofrendo no exílio. Por favor, peço publicamente ao titular do Comfer que arbitre as medidas para evitar que se continue envenenando esta sociedade", afirmou Pepe, atual secretário-geral do Instituto Juan Domingo Perón.

Ao difundir a notícia, a imprensa de Buenos Aires lembrou que o Governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, obrigou à retirada de "Os Simpsons" da grade de programação de um canal privado da Venezuela por considerar que a série é "uma má influência" para as crianças e adolescentes.

Juan Domingo Perón (1895-1974) foi eleito presidente da Argentina em três ocasiões (1946, 1951 e 1973) e fundou o Partido Justicialista (peronista), atualmente no poder e que foi protagonista da vida política do país nos últimos 50 anos.
O pedido do ex-deputado Pepe se refere ao 10º episódio da 19ª temporada da série de TV americana, que ainda não foi exibido na Argentina, e os protagonistas da piada são Carl Carlson e Lenny Lennard, colegas de trabalho de Homer Simpson.

"Eu realmente gostaria de uma ditadura militar como a de Juan Perón. Quando ele sumia com você, você continuava desaparecido", afirma Carl em um diálogo com Lenny, que responde: "Além disso, sua esposa era a Madonna", cantora americana que interpretou a segunda mulher do político argentino, Eva Duarte, no filme "Evita".

Lorenzo Pepe negou hoje ter "pedido que seja aplicada a censura" em "Os Simpsons" e disse que o que solicitou ao Comfer "é que se sirva das ferramentas legais que estiverem a seu alcance para evitar que este golpe à cultura e à história argentina cause um dano à sociedade".

"Não posso rir dos mortos nem do sangue derramado", acrescentou.

"Os Estados Unidos têm um total desconhecimento da história latino-americana. E se foi uma ironia, deveriam perceber que há coisas com as quais não se fazem piadas. Os desaparecidos são uma cicatriz que ainda permanece aberta".

Australian Fashion Week reacende polêmica sobre o uso de modelos muito jovens

A aproximação do Australian Fashion Week (AFW), que tem início no próximo dia 28 de abril, reacendeu a discussão sobre o uso de modelos muito jovens e as acusações de promoção da "síndrome de Lolita".

Os organizadores haviam decidido dar um papel central à modelo húngara Monika Jagaciak, de 14 anos, contratada junto de outras 16 modelos européias da agência Img Models, que controla a AFW. No entanto, a onda de críticas levou a organização do evento a recuar e excluir de suas passarelas as menores de 16 anos.

Um ano atrás, a imprensa australiana havia acusado severamente a premiação da modelo Maddison Gabriel, de 12 anos, ocasião em que até o primeiro-ministro John Howard interveio pedindo a proibição de modelos menores de 16 anos.

Até agora, o AFW havia defendido a decisão de empregar Monika, insistindo que a garota tem o apoio dos pais.

"Fomos acusados de promover a síndrome de Lolita, mas não é isso que nós fazemos", havia declarado o diretor da AFW, Simon Lock.

"Os estilistas amam ter estas modelos como cabide para suas criações, mas não querem desfrutar sua sexualidade de modo algum", continuou Lock.

Hoje, no entanto, Lock anunciou que "com efeito imediato, os modelos, tanto homens quanto mulheres, que participam da AFW, devem ter pelo menos 16 anos e serem representados por uma agência respeitável", acompanhando assim as medidas já adotados em Londres e na França.

"Queremos assegurar que o evento seja de máximo benefício para o setor e reflita o comportamento da comunidade", prosseguiu Lock
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Guia de viagem nega falsificação por autor

O guia de viagens Lonely Planet declarou que suas publicações são confiáveis após relatos de que um ex-autor teria inventado trechos incluídos nos guias.
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O escritor, Thomas Kohnstamm, disse que aceitou cortesia de empresas - como pernoites em hotéis e refeições gratuitas -, desrespeitando normas da companhia.

Ele disse também que nunca sequer visitou um dos países sobre o qual escreveu - a Colômbia.

A Lonely Planet anunciou que fez uma revisão dos livros para os quais Kohnstamm contribuiu - entre eles, um guia sobre o Brasil - mas até o momento não encontrou erros.

O guia também negou que os métodos do autor sejam comuns entre autores de guias de viagem.

"Não é comum, porque não temos evidência de que as coisas que ele diz ter feito quando trabalhou no guia Brazil 5 (...) se aplicariam a outros livros", disse Stephen Palmer, diretor do Lonely Planet, à BBC.

Kohnstamm está divulgando seu novo livro, Do Travel Writers Go To Hell? Nele, ele conta como viajou pela América do Sul, vendendo drogas para complementar sua renda e praticando sexo casual, algumas vezes nos estabelecimentos sobre os quais escreveu.


Kohnstamm disse, por exemplo, que após ter relações sexuais com uma garçonete no Brasil, escreveu uma crítica sobre o restaurante em que ela trabalhava, qualificando o atendimento como "amistoso".

Ele também disse que nunca visitou a Colômbia, apesar de ter sido contratado para escrever sobre o país.

"Eles não me pagaram o suficiente para ir para a Colômbia. Eu escrevi o livro em San Francisco. Obtive as informações de uma garota com quem estava saindo - uma estagiária no consulado da Colômbia", disse o escritor em entrevista ao jornal australiano Daily Telegraph.

Os editores do Lonely Planet disseram à agência de notícias Associated Press que as declarações de Kohnstamm são falsas, porque ele foi contratado para escrever sobre a história da Colômbia - e não para avaliar o setor de serviços do país.

Outros autores de guias de viagem, embora sem aprovar os métodos de Kohnstamm, disseram que o escritor falou de problemas reais da indústria - que os autores são mal pagos, têm de cobrir seus próprios custos e têm de checar uma vasta quantidade de detalhes.

Stephen Palmer defendeu o sistema de pagamentos do Lonely Planet, dizendo estar confiante de que os salários pagos pela publicação estão entre os mais altos do setor. A BBC Worldwide, braço comercial da BBC, é dona de 75% do guia Lonely Planet.

Autor do guia 'Lonely Planet' diz ter feito crítica positiva por sexo no Brasil

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Thomas Kohnstamm publicou livro em que afirma ter falsificado informações.
Ele também relata ter vendido drogas para aumentar o orçamento da viagem.

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Um escritor que admitiu ter inventado informações do guia de viagem "Lonely planet" afirmou ter feito uma crítica positiva em troca de sexo no Brasil e que vendeu drogas no país para ajudar a financiar sua viagem.

O norte-americano Thomas Kohnstamm, de 32 anos, publicou recentemente o livro "Do travel writers go to hell?" (algo como "Será que escritores de guias de viagem vão para o inferno?", em português) em que narra os bastidores de suas viagens em um período de três anos na América Latina, a serviço do "Lonely planet".

Ele admitiu não ter sequer visitado um dos países sobre o qual escreveu, a Colômbia e conseguido as informações colocadas no guia a partir de relatos de uma estagiária do consulado colombiano - com quem diz ter tido um caso.

Em "Do travel writers go to hell?", Kohnstamm dedica algumas passagens sobre o Brasil. "A garçonete sugere que eu volte depois que ela feche o restaurante, por volta da meia-noite", escreve, segundo o jornal inglês "The Daily Telegraph". "Nós acabamos fazendo sexo em uma cadeira e depois em uma mesa."

"Essa performance rendeu uma menção no guia descrevendo o restaurante como uma 'surpresa agradável' onde 'o serviço de mesa é amistoso'". Ele também diz que dividiu um apartamento com uma prostituta chamada Inara e que vendeu ecstasy para pagar suas despesas de viagem.

Kohnstamm diz que os adiantamentos do "Lonely planet" "mal cobriam a passagem aérea". Segundo o "Daily Telegraph", outros contratados do guia escreveram em apoio ao norte-americano. Segundo uma viajante, Jeanne Oliver, em um dos fóruns do próprio "Lonely planet" na internet, "[a empresa] pede aos autores [...] para ajudar a financiar o livro do próprio bolso".

Judy Slatyer, presidente da "Lonely planet", disse que a empresa está "urgentemente revisando todos os livros em circulação que Thomas contribuiu, usando autores em solo e outros meios. Se nós descobrirmos que algum conteúdo foi comprometido, nós tomaremos medidas urgentes para corrigi-las". A série Lonely Planet vende mais de 6 milhões de cópias por ano.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Menino de 10 anos se casa com garota de 9 na Arábia Saudita

Riad, 10 abr (EFE) - Duas crianças sauditas de dez e nove anos se casarão hoje em uma região tribal do norte da Arábia Saudita, indica o site local "Sabq".

A festa de casamento de Mohamad Marzuk e sua noiva, cujo nome não foi revelado, será realizada na aldeia Al Ashqar, na região de Ha'il, e foram convidados à cerimônia centenas de pessoas, entre elas membros de ambas as famílias e amigos das localidades vizinhas.

Os noivos não esqueceram de convidar os colegas da escola primária onde estudam em Ha'il e durante a festa será organizado um concurso de poesia, do qual participarão vários poetas das tribos da região.

Mohamad e sua "esposa" morarão em um quarto especial na casa da família do noivo, em Al Ashqar.

O site saudita ressalta que Mohamad é um dos noivos mais novos a se casar em Ha'il, mas evita se referir à noiva, dada a natureza conservadora da sociedade saudita, principalmente das regiões beduínas.

Na Arábia Saudita, que aplica uma rígida versão da lei islâmica ou "Sharia", não há qualquer legislação que proíba o casamento de menores de idade e não é raro que em áreas beduínas as famílias permitam o casamento de meninas de nove anos.

Vários intelectuais e ativistas pró-direitos humanos sauditas fizeram repetidos apelos nos últimos meses para aumentar a idade de casamento no reino árabe, apesar de ainda não ter sido dado nenhum passo oficial sobre isso. EFE
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Grupo de mídia é proibido de divulgar ação da PF na PB

O Sistema Correio de Comunicação (jornal Correio, oito emissoras de rádio e uma emissora de TV afiliada à Rede Record) está impedido, desde o início da noite de ontem, de divulgar revelações contidas no inquérito da Polícia Federal (PF) que investigou o caso do dinheiro (R$ 304 mil) jogado pela janela da sala 103 do edifício Concorde, em João Pessoa, a dois dias do segundo turno das eleições de 2006. A decisão foi do juiz Aluizio Bezerra Filho, da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa.

O inquérito aponta que o empresário Olavo Cruz, dono da sala e acusado de ser o responsável pelo dinheiro, recebia R$ 62 mil do governo da Paraíba por mês pelo aluguel de 30 carros que teriam sido utilizados na campanha à reeleição do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), cassado duas vezes pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por crime eleitoral.

O inquérito também revela que R$ 200 mil dos R$ 304 mil jogados pela janela do Concorde teriam sido enviados do Rio de Janeiro por dois operadores do sistema financeiro para uso em caixa dois da campanha do governador. Os dois operadores financeiros são ligado à empresa Tetto Gestão de Recebíveis, que comprou, por apenas 14% do valor, créditos imobiliários do governo da Paraíba faltando 15 dias para o início da campanha. Os créditos valiam R$ 329 milhões e foram vendidos por R$ 47,1 milhões.

Na edição de hoje, o jornal Correio publicou um espaço em branco na página 2, contendo uma tarja vermelha e a palavra censurado. O governo do Estado nega as acusações contidas no inquérito da PF. O governador Cássio Cunha Lima declarou que sua gestão não foi atingida pelo relatório da Polícia Federal. "A questão do Concorde nada diz respeito ao governo. O inquérito foi feito mais de 14 meses após as eleições e não há nenhum membro do governo que tenha sido indiciado. Não há pessoas da campanha que tenham sido indiciadas, pois o que se apurou são relações entre entes privados", declarou o governador.


quinta-feira, 10 de abril de 2008

Orkut é responsável por 90% das denúncias sobre pedofilia

Orkut é responsável por 90% das denúncias sobre pedofilia



da Folha Online

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia aprovou nesta quarta-feira (9) a quebra do sigilo de 3.261 álbuns privados com suspeita de conter material pornográfico, publicados no site de relacionamentos Orkut, que pertence a empresa Google.

A repórter da Folha Simone Iglesias, da sucursal de Brasília, diz que o problema se agravou em novembro do ano passado, quando o site possibilitou aos usuários que trancassem suas páginas para que tivessem mais privacidade.

http://media.folha.uol.com.br/brasil/2008/04/10/simone_iglesias-cpi_da_pedofilia.mp3

"Com os álbuns de fotos trancados, a Polícia Federal e o Ministério Público, que invariavelmente monitoram perfis em busca de criminosos, passaram a ter o trabalho limitado", explica a jornalista.

Segundo Iglesias, a sugestão de quebra do sigilo foi feita pelo Ministério Público Federal, pela Polícia Federal e pela ONG SaferNet, que recebe denúncias de sites com conteúdos pedófilos, onde páginas do Orkut atingem cerca de 90% do total e outros 10%, de salas de bate-papo.

"A intenção da CPI não é transformar o Orkut no vilão da história, mas garantir o mínimo de controle do que é publicado diariamente, o que não vem sendo feito pela Google", diz a repórter.

De acordo com Simone Iglesias, apesar de ser considerada "eleitoreira e fora de contexto" para muitos críticos, a CPI da Pedofilia conseguiu dois importantes avanços: o compromisso do site em filtrar o conteúdo publicado e a notificação das autoridades sobre a divulgação de material pedófilo. Outra conquista foi a criação de uma legislação de combate aos crimes virtuais.


CPI da Pedofilia quebra sigilo de 3.261 páginas do Orkut


A CPI da Pedofilia do Senado aprovou hoje (9/4) a quebra do sigilo telemático de 3.261 páginas do site de relacionamentos Orkut, de propriedade da Google.

A quebra se restringe às páginas que supostamente abrigam fotos de pedofilia que foram alvo de denúncias e estão protegidas por uma ferramenta de bloqueio que permite que apenas pessoas autorizadas pelos donos tenham acesso ao conteúdo.

Com a medida, a Google está obrigada a repassar à CPI o conteúdo dos álbuns de fotografias contidos nas páginas.

"Nós vamos cumprir assim que recebermos essas ordens. Mas essa é uma questão técnica. Eu vou ter que avaliar para saber como nós vamos conseguir entregar essas informações em tempo hábil", disse o presidente da Google no Brasil, Alexandre Hohagen.

Ontem (8/4), o Ministério Público Federal em São Paulo divulgou que o Grupo de Combate a Crimes Cibernéticos dera 48 horas, contadas desde segunda-feira (7/8), para que a Google Brasil informasse quais dos 3.261 álbuns de fotografia do Orkut com conteúdo bloqueado por usuários denunciados pela ONG Safernet continham fotos de pornografia infantil.

Procurado pela reportagem de Última Instância, o advogado Ricardo Barreto, que representa a Google, afirmou por meio de sua secretária que "o caso será tratado no devido movimento".

A publicação, em qualquer mídia, de imagens de pornografia com crianças e adolescentes é crime previsto pelo artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente. A pena é de 2 a 6 anos de prisão. Entretanto, o novo recurso de privacidade criado pelo Orkut, da Google, impede o acesso do Ministério Público e da polícia a tais álbuns, impedindo a investigação do delito e, portanto, garantindo a impunidade dos autores.

A ONG Safernet Brasil, por meio do site http://www.denunciar.org.br (canal oficial de denúncias conveniado ao MPF) recebeu denúncias contra 3.261 diferentes álbuns de fotografias fechados do Orkut. Estes álbuns estão, na maioria das vezes, em perfis falsos feitos por pedófilos para divulgar álbuns de fotos com esse tipo de conteúdo.

Com os álbuns fechados, apenas pessoas autorizadas pelo criador da página acessam as fotos, criando um ambiente para troca dessas imagens entre pedófilos. Mas os usuários do Orkut percebem que tipo de conteúdo há nesses álbuns e os denunciam, já que a página principal desses perfis geralmente são ilustradas com fotos de crianças nuas.


Google apresenta quatro medidas contra crimes no Orkut

O Google Brasil apresentou nesta quarta-feira (09), na Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia do Senado, quatro medidas para coibir os crimes de internet no site de relacionamentos Orkut. A empresa norte-americana vai reforçar equipe e estrutura no Brasil e promover encontros entre os órgãos daqui e do exterior para troca de experiências na área. "A colaboração com as autoridades vai ficar mais rápida, pois teremos uma solução completa, com gente e tecnologia", disse o diretor de Comunicação da companhia, Félix Ximenes. Todas as medidas entram em prática até 1º de julho.

A empresa ainda comprometeu-se, diante dos parlamentares, a preservar dados de acesso, os chamados "logs", por no mínimo seis meses. Em caso de denúncia de crimes contra os direitos humanos, a página com os abusos deve ser tirada do ar, mas preservada no servidor do Google para servir de prova às investigações do Ministério Público (MP) e da Polícia Federal (PF). "É uma decisão que pode ser aplicada quase que imediatamente", disse. "E que ajudará muito a apuração dos crimes.

O Google trabalha ainda no desenvolvimento de uma ferramenta tecnológica para filtrar as imagens que são publicadas no site, antes que elas entrem no ar, impedindo a veiculação de conteúdo impróprio. "Isso requer uma sofisticação maior do que os filtros de texto, mas o trabalho está evoluindo", afirmou o diretor de Comunicação.

Segundo Ximenes, a empresa estudava essas propostas desde o ano passado. "Não foi uma decisão tomada de ontem para hoje", disse. O trabalho ganhou força quando a filial brasileira deixou de ser apenas um escritório comercial e ganhou uma equipe jurídica própria. "Isso nos permitiu uma atuação mais forte no Brasil, por isso temos colaborado mais com a Justiça.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Conspiração contra Diana é possível apesar do veredicto-Al Fayed

Conspiração contra Diana é possível apesar do veredicto-Al Fayed
Por Paul Majendie

LONDRES (Reuters) - O proprietário da loja Harrods, Mohamed al Fayed, ainda acha que os serviços de segurança britânicos podem ter tido envolvimento nas mortes de seu filho Dodi e da princesa Diana num acidente de carro em Paris, apesar do veredicto dado pelo júri do inquérito que apurou as causas das mortes.

Mas o ex-guarda-costas Trevor Rees, único sobrevivente do desastre em 1997, concorda com o veredicto de que os dois morreram devido à negligência extrema de seu chofer e dos paparazzi que os perseguiam.

"É possível que o MI6 (o Serviço de Inteligência Secreta britânica) tenha tido envolvimento", disse a porta-voz de Al Fayed, Katharine Witty, à BBC na terça, um dia após o anúncio do veredicto.

"Ainda dizemos que é possível, mas resta ver se poderemos fazer algo a esse respeito", disse ela. "Ele [Fayed] vai refletir sobre todas as implicações desse veredicto."

O juiz Scott Baker disse que não há prova alguma que fundamente a alegação de Al Fayed de que o marido da rainha Elizabeth, príncipe Philip, tivesse instruído os serviços de segurança britânicos a matar a princesa para impedi-la de se casar com um muçulmano e ter um filho dele. Após o anúncio do veredicto, na segunda, Al Fayed, egípcio e proprietário da loja de luxo Harrods, disse em comunicado: "Não sou a única pessoa a dizer que eles foram assassinados. Diana previu que seria assassinada e como isso seria feito. Portanto, estou decepcionado."

Ele insistiu que a rainha e seu marido deveriam ter sido convocados para depor no inquérito. "Ninguém deve estar acima da lei", disse.

"Sempre acreditei que o príncipe Philip e a rainha possuem provas valiosas que apenas eles conhecem", disse Al Fayed. Contradizendo frontalmente essa opinião, Trevor Rees seguiu o exemplo dos filhos de Diana, os príncipes William e Harry, aceitando o veredicto do júri e tentando finalmente deixar a tragédia para trás.

Rees, que sofreu ferimentos faciais gravíssimos no acidente num túnel viário parisiense, mas sobreviveu porque usava cinto de segurança, disse: "Espero que todos os envolvidos possam agora seguir adiante com suas vidas".

No comunicado à imprensa em que saudaram o veredicto, William e Harry disseram: "Estamos especialmente gratos a Trevor Rees e outros que depuseram no inquérito, em muitos casos trazendo de volta suas memórias pessoais e dolorosas."


Pai de Dodi insiste que filho e Diana foram assassinados

O milionário Mohamed al-Fayed ainda acredita na possibilidade de agentes secretos britânicos terem participação no episódio que resultou na morte de seu filho, Dodi, e da princesa Diana em 31 de agosto de 1997. A afirmação foi feita hoje por Michael Cole, porta-voz de al-Fayed. Um dia depois da divulgação da sentença do júri popular no Tribunal Superior de Londres sobre o caso, o empresário se disse "decepcionado" e insistiu em que o casal foi assassinado.
Ontem, o júri concluiu que o acidente de carro que matou o casal foi resultado da negligência do motorista Henry Paul, que também morreu, e dos paparazzi que perseguiam o veículo no momento da batida em um túnel de Paris.
Mohamed al-Fayed analisa agora suas opções legais para recorrer da sentença, afirmou Cole. De acordo com o porta-voz, apesar de al-Fayed ter afirmado antes que aceitaria o veredicto, ele acredita, no entanto, que o júri não teve a oportunidade de "ouvir" tudo o que aconteceu.
Ele acrescentou ainda que os 11 membros do júri não tiveram permissão de considerar uma sentença de conspiração e também não puderam "ouvir" o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II. "É razoável que Mohammed leve tempo para falar com sua família sobre as conseqüências e falar com seus advogados", disse o porta-voz.
O juiz da investigação judicial sobre a morte de Diana e Dodi, Scott Baker, não ofereceu ao júri uma sentença de conspiração para o assassinato, porque afirmou que não havia provas. Os filhos da princesa, os príncipes William e Harry, agradeceram ao júri e expressaram em um breve comunicado que estavam de acordo com o veredicto.
O veredicto dado pelo júri - que seria parecido com o de homicídio culposo no Brasil -, por nove votos a favor e dois contra, foi o mais duro possível e coloca um fim formal às teorias de conspiração sobre a morte da princesa.
Ao longo de seis meses, os 11 jurados ouviram cerca de 240 testemunhas de vários países, como França, Estados Unidos, Brasil e Nigéria. Do Brasil, a testemunha foi a embaixatriz Lúcia Flecha de Lima, considerada amiga íntima de Diana.
As informações são da AE

sexta-feira, 4 de abril de 2008

"Homem grávido" teme perder o bebê








Americano grávido defende direito de ter a criança

Um transexual americano, que nasceu mulher, mas há 10 anos se tornou legalmente homem, defendeu no talk-show da apresentadora Oprah Winfrey sua decisão de manter uma gravidez obtida mediante uma inseminação artificial.

Thomas Beatie, de 34 anos, apresentou sua história na noite desta quinta-feira (3) diante das câmeras do programa do canal ABC e causou sensação na imprensa americana, que está dando grande destaque ao caso do "homem grávido".

Apesar de Beatie ter feito cirurgia estética para retirar as mamas, se submetido a um tratamento hormonal e mudado de sexo por vias legais, do ponto de vista biológico continua sendo uma mulher com plena capacidade de engravidar.

Graças à mudança de sexo legal, Beatie casou-se há cinco anos com uma mulher, Nancy, que, apesar de não levar a criança no ventre, será a mãe do bebê que a transsexual espera para julho.

Beatie, que no passado foi rainha da beleza no Havaí, recebeu uma inseminação de esperma de doador anônimo.

A obstetra que acompanha Beatie, Kimberly Jones, disse no programa de Winfrey que o feto é perfeitamente saudável. "Considero que se trata de uma gravidez normal", comentou a médica.

France Presse


Transexual grávido diz a Oprah que filha será "milagre"
Beatie fez mudança de sexo, mas manteve aparelho reprodutor




Beatie fez mudança de sexo, mas manteve aparelho reprodutor

O transexual americano Thomas Beatie, que está grávido de seis meses, dez anos após se submeter a uma cirurgia para troca de sexo, afirmou que considera sua futura filha um "milagre".

Em entrevista à apresentadora americana Oprah Winfrey, exibida na quinta-feira, Beatie disse que sempre quis ter um filho.

Durante o programa, os americanos puderam ver imagens do ultrassom de Beatie e ouvir os batimentos do coração do futuro bebê.

"Eu não acredito. Não acredito que ela está dentro de mim", diz Beatie durante o vídeo. "Nós a vemos como nosso pequeno milagre."

O americano, de 34 anos, disse que tem o direito de ter uma filha e afirmou que os procedimentos médicos realizados há uma década não afetaram seu sistema reprodutor.

"Não é um desejo masculino ou feminino ter um filho", afirmou. "É um desejo humano. Tenho uma identidade masculina muito estável."

"Eu optei por não fazer nada com meus órgãos reprodutores porque gostaria de ter um filho um dia", contou Beatie a Oprah.

Beatie está casado há cinco anos com Nancy, que também apareceu no programa com suas duas filhas maiores de um casamento anterior, Amber e Jen.

As duas disseram admirar a mãe e Beatie. "Ele vai ser o pai, e eu vou ser a mãe", disse Nancy.


Fonte: BBC Brasil


"Homem grávido" teme perder o bebê


O transexual grávido Thomas Beatie disse na última quinta-feira no programa da apresentadora norte-americana Oprah Winfrey que teme pela sua segurança e pela do bebê. Ele está grávido de seis meses.

Segundo ele, os médicos admitiram que a rejeição pode matar a criança durante o parto. Na televisão, ele mostrou sua barriga para as câmeras e ainda mostrou fotos do tempo em que ainda era mulher.

O programa exibiu um vídeo entregue pela revista People, que colaborou com Oprah, no qual aparece o quarto onde ficará o bebê. Beatie disse que a garotinha será a pequena princesa do 'papai'.

Uma outra cena mostra o casal em sua cidade natal, Bend, no Oregon, no momento em que ele se submete a um ultra-som para ver o bebê no útero.

"Não posso acreditar. Não posso acreditar que ela está dentro de mim", diz Beatie, enquanto observa as imagens de ultra-som. "Nós a vemos como nosso pequeno milagre", afirmou.

Sua obstetra, Kimberly James, disse a Oprah: "Esta é uma gravidez normal". Ela explicou que Beatie parou de tomar testosterona dois anos atrás e seus níveis hormonais agora estão normais.

"Este bebê é totalmente saudável", disse James. "É o que considero uma gravidez normal".

A criança deve nascer em julho e o casal garante que já sabe como contar a ele como foi seu nascimento. "Ele vai ser o pai e eu serei a mãe", disse Nancy.

A mulher de Beatie, Nancy, disse no programa da Oprah que o inseminou com uma seringa, usando esperma comprado de um banco de esperma.

Os dois estão casados há cinco anos. Nancy, que tem duas filhas de um casamento anterior, também apareceu no programa e afirmou que os papéis do casal não mudarão depois da chegada do bebê.

Homem grávido conta seu “milagre”

A notícia foi divulgada esta semana, em primeira mão, pela revista americana People. Nesta quinta-feira, o “milagre” em pessoa, Thomas Beatie, de 34 anos, concedeu entrevista a uma das apresentadoras mais famosas dos EUA, Oprah Winfrey. Acompanhado de sua esposa, Nancy, exibia orgulhoso para a platéia e, claro, para as câmeras, sua protuberante barriga de seis meses de gestação. A história toda mais parece uma cena inspirada no filme Júnior, do ator e atual governador da Califórnia (EUA), Arnold Schwarzenegger.

Mas não é. Na verdade, Beatie é o que se chama de transgênero. Nasceu mulher, mas, com apenas 10 anos de idade , decidiu que iria mudar de condição. Com a aprovação da família, começou um longo tramento para mudança de sexo, que consiste em doses maciças de testosterona (hormônio masculino) e cirurgia para remover glândulas mamárias. Contudo, Beatie explicou, durante a entrevista, que nunca quis mexer em seus órgãos reprodutivos, pois sempre desejou ter filhos biológicos. "Ter um filho não é um desejo masculino ou feminino, é um desejo humano. Tenho uma identidade masculina muito estável." Disse também que o fato de estar grávido não o faz sentir-se feminino e que considera sua gravidez “um milagre”.

Milagre? Ah, sim. Deve ser o tal “milagre da vida”, que todas as mulheres escutam quando estão gerando uma criança no ventre. Sim, porque se ele tem todos os órgãos femininos – exceto os seios – é mulher, mesmo que não queira. Sem dúvida, Beatie tem aparência bem masculina, barba no rosto, e certamente passa por um ser da espécie dos machos. Porém, aparentemente, conforme o que foi dito na entrevista, nada balança entre suas pernas. Fato confirmado pela mulher, Nancy, que afirma tê-lo inseminado com uma seringa, com esperma comprado em um banco de esperma. "Ele vai ser o pai e eu serei a mãe", declarou a futura “mãe” (ou pai, já que ela o inseminou...), demonstrando uma ponta de emoção. Ela tem duas filhas de um casamento anterior.

Nancy e Beatie são casados legalmente há cinco anos, pois as leis do Estado do Oregon, onde moram, reconhece a troca de sexo. Eles esperam uma menina. No programa, foi exibido um vídeo, realizado pela revista People, que mostra um exame de ultrassom. "Não posso acreditar. Não posso acreditar que ela está dentro de mim", comemora Beatie, durante o exame. A médica que o exminou, Kimberly James, disse que a gravidez transcorre normalmente e que o bebê é saudável. "Nós a vemos como nosso pequeno milagre."

Verdade, não é só nos EUA que acontecem milagres assim. Aqui, no chamado mundo subdesenvolvido, são registrados milagres às pencas, todos os dias. Fico imaginando se as emissoras de TV dessem espaço para essa mulherada toda contar seus “milagres”. Americano tem tempo mesmo, não?

O vídeo do homem grávido pode ser vistos no site http://www.people.com/people/article/0,,20187678,00.html

Imagem/link abaixo retirada do video
(TioSamNews)


quinta-feira, 3 de abril de 2008

O caso Isabella Nardoni é uma nova Escola Base?

O caso Isabella Nardoni é uma nova Escola Base?

O Diário de S.Paulo apostou todas as suas fichas em uma hipótese, a de que o pai de Isabella está envolvido na morte da filha. Se ele de fato estiver, o jornal tripudiou sobre um assassino. Se não estiver, acabou com a vida de um homem inocente. O bom jornalismo poderia evitar este tipo de atitude intempestiva. Ao que parece, a lição da Escola Base já começou a ser esquecida.

Observatório da Imprensa



Capa sensacionalista julgou e puniu

O episódio da morte da menina Isabella Oliveira Nardoni, de 5 anos, que está comovendo o país, e é um desses casos policiais repletos de mistérios e que pode até ter um final surpreendente. A partir da história contada pelo pai e pela madrasta da menina à polícia, as suspeitas se voltaram justamente contra o casal, especialmente o pai: segundo o relato, ele teria subido para o apartamento com Isabella já adormecida, colocado ela na cama, trancado a porta e retornado para a garagem a fim de ajudar sua mulher a subir com os dois filhos do casal, meio-irmãos da garota. Quando enfim os dois voltaram ao apartamento com as crianças, a porta estaria aberta, a luz do quarto dos irmãos de Isabella acesa, e a rede de proteção, cortada. Por ali a menina teria sido jogada para a morte.

Uma série de indícios, porém, colocaram em xeque a versão do pai e da madrasta: havia vestígios de sangue no apartamento, Isabella parece ter morrido por asfixia e quebrou apenas um pulso na queda. Há também o relato de vizinhos que teriam ouvido a menina gritar "Pára, pai! Pára, pai!". Tudo isto deu motivo para que uma delegada que acompanha o caso tenha chamado o pai de Isabella de assassino na saída do depoimento à polícia. Segundo informação publicada nos jornais, há entre os investigadores quem acredite que Isabella sequer foi jogada pela janela.

A soma dos indícios sem dúvida pode levar o público a desconfiar da história contada pelo pai e pela madrasta da criança morta, mas não pode de maneira alguma permitir que os responsáveis pela publicação das reportagens sobre o caso tratem o casal como culpados ou mesmo suspeitos em um momento tão inicial das investigações.

Condenado a priori

Quando estourou o caso da Escola Base, hoje um exemplo estudado nas faculdades sobre o que não deve ser feito em matéria de jornalismo policial, um único jornal desconfiou da história e se recusou a dar uma linha sobre a cascata. Quando o caso foi elucidado e a inocência dos donos da escola restou provada, houve quem sugerisse que o hoje extinto Diário Popular recebesse, naquele ano, o Prêmio Esso de jornalismo pela não publicação das matérias.

Tempos depois, o Diário Popular foi vendido para as Organizações Globo e mudou de nome para Diário de S.Paulo. Pelo visto, mudou também de caráter: a primeira página reproduzida abaixo, da edição de terça-feira (1/4), configura um verdadeiro crime contra o bom jornalismo. Não se trata aqui de defender o pai de Isabella – ele pode até ser culpado pela morte da filha –, mas de constatar que a capa do Diário fere os princípios mais básicos da ética jornalística e da presunção da inocência.

Um cínico pode alegar que tudo que está na manchete do jornal é verdadeiro, o Diário não veiculou informação falsa nem acusou peremptoriamente o pai de Isabella de assassinato. Sim, e provavelmente esta capa passou pelo departamento jurídico do jornal para avaliar se ela poderia ser objeto de processo. A manchete certamente também cumpriu o objetivo de fazer o jornal vender mais. Os responsáveis pela publicação sabem, também, que esta manchete destruiu a reputação do pai de Isabella. Ainda que no final das investigações o assassino seja outra pessoa, como bem observou na terça-feira (2/4) o jornalista Clóvis Rossi na Folha de S.Paulo, o pai de Isabella já foi condenado pela imprensa. No caso do Diário de S.Paulo, foi condenado e exposto com requintes de crueldade.

Lição esquecida

Para o advogado do casal, a menina realmente gritou, mas foi por ajuda: teria sido algo como "Pára, pára! Pai, pai!", o que também faz sentido se ele estivesse sendo atacada por uma terceira pessoa. A quem mais ela poderia recorrer senão ao pai?

O Diário de S.Paulo apostou todas as suas fichas em uma hipótese, a de que o pai de Isabella está envolvido na morte da filha. Se ele de fato estiver, o jornal tripudiou sobre um assassino. Se não estiver, acabou com a vida de um homem inocente. O bom jornalismo poderia evitar este tipo de atitude intempestiva. Ao que parece, a lição da Escola Base já começou a ser esquecida.


quarta-feira, 2 de abril de 2008

Rio pode pedir auxílio de médicos cubanos

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, disse hoje (2) que vai avaliar até domingo (6) a possibilidade de pedir apoio de médicos cubanos no tratamento da dengue no estado.

"Até domingo, eu e o secretário [de Saúde, Sérgio Cortes] vamos esperar a resposta da convocação dos médicos do Rio de Janeiro e de outros estados para o combate à dengue, e vamos avaliar a necessidade de pedir apoio ao governo cubano no envio de seus médicos, que têm tradição nesse tipo de doença", afirmou Cabral, ao participar de solenidade de lançamento de obras de saneamento na zona oeste do Rio.

O governador ressaltou que obras de saneamento básico, como a que foi inaugurada hoje (2) são fundamentais no combate preventivo à dengue.

Ministério da Saúde deve convocar médicos aposentados
Brasília - Médicos aposentados, de outros estados, ou que exerçam funções burocráticas no governo podem ser remanejados para atender pacientes com dengue no Rio de Janeiro.

A afirmação foi feita pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, após participar da primeira reunião de 2008 da Central Internacional de Compra de Medicamentos (Unitaid), no Palácio do Itamaraty.

O ministro afirmou que o sistema de saúde da capital fluminense está sobrecarregado e que os médicos estão trabalhando no limite. Por isso, há necessidade de reforço.

“As equipes estão trabalhando no limite do stress e da sua capacidade profissional. O que nós estamos fazendo agora é ver, por exemplo, médicos aposentados que ainda tenham condição de voltar ao trabalho, ou médicos que ainda tenham carga horária vaga."

"Também estamos fazendo o levantamento do pessoal que está trabalhando em nível central, em atividades burocráticas, que possam ser deslocados para o atendimento à população nesse momento”, explicou.

Amanhã (3) uma reunião do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) será realizada, no Rio de Janeiro, para discutir o combate à dengue. Segundo o ministro, os secretários vão dizer, na reunião, qual o tipo de apoio poderão conceder ao estado.

“Aí poderemos ter uma idéia mais clara de que estados e com que quantitativo eles poderão apoiar o Rio de Janeiro”. Temporão disse que hospitais de outros estados já demonstraram interesse em colaborar.



Estudo aponta que dez capitais devem estar em alerta para possíveis surtos de dengue

As capitais em estado de alerta são Manaus (AM), Belém (PA), Palmas (TO), Maceió (AL), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), São Luiz (MA), Recife (PE), Aracaju (SE) e Vitória (ES)
Além do Rio de Janeiro, outras dez capitais devem estar em alerta para um possível surto de dengue segundo o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), do Ministério da Saúde. Em outras duas capitais, Porto Velho (RO) e Salvador (BA), a situação é mais grave e é classificada pelo relatório como risco de surto. O levantamento apurou a infestação do mosquito em 171 municípios que possuem maior risco de proliferação. O resultado foi divulgado em novembro de 2007 para que cada localidade aplicasse medidas preventivas.

As capitais em estado de alerta são Manaus (AM), Belém (PA), Palmas (TO), Maceió (AL), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), São Luiz (MA), Recife (PE), Aracaju (SE) e Vitória (ES).

Em Fortaleza, o secretário municipal de saúde, Odorico Monteiro de Andrade, já transferiu seu gabinete para o Centro de Controle de Endemias da cidade. “A secretaria está muito preocupada, nós consideramos a situação pré-epidêmica e estamos trabalhando para manter o controle e, na pior das hipóteses, se houver epidemia, que nós tenhamos um controle sobre ela”, disse.

Em 2008 foram registrados em Fortaleza cerca de 2.150 casos de dengue, com sete óbitos ainda em investigação. Andrade afirmou que o trabalho está sendo realizado em dois eixos: prevenção – com a ação de 1.150 agentes de endemia para eliminar criadouros do mosquito – e manejo clínico de casos de dengue.

“Estamos fazendo um esforço importante de treinamento e capacitação de funcionários da saúde para fazer um diagnóstico diferencial entre a virose dengue e a não-dengue. Com isso a gente pode tratar adequadamente [os doentes] e evitar óbitos”. Segundo o secretário, o combate à doença acontece durante todo o ano e é intensificado no inverno.

Em Manaus, até ontem, foram registrados 3.789 casos suspeitos – o número já ultrapassa os contabilizados no ano passado. Desses, 1.428 já foram confirmados, sendo 63 de dengue hemorrágica, com 5 mortes. Para a diretora de epidemiologia e ambiente do município, Leila Brasil, o quadro ainda não configura epidemia, mas a Fundação de Vigilância de Saúde de Manaus, em parceria com a secretaria estadual de saúde, já trabalha na Operação de Impacto de Combate à Dengue.

Segundo Leila, nas últimas semanas, os registros diminuíram e a população está mais sensível à necessidade de eliminar os focos de reprodução do Aedes aegypti. “Já fizemos várias passeatas em distritos que tinham alta densidade de mosquito, entregando material com informações sobre a dengue e alertando a população”, contou.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse hoje (2) pela manhã que alguns estados merecerão atenção especial durante todo o ano de 2008 para evitar situações semelhantes à ocorrida no Rio de Janeiro esse ano.

“Na Região Norte a nossa preocupação são com os estados do Pará, Rondônia e Amazonas. No Nordeste, a Bahia, o Rio Grande do Norte e Sergipe”, enumerou.

De acordo com Temporão, esses estados apresentam um número maior de casos em 2008, mas em termos quantitativos, a situação no Rio de Janeiro é muito mais grave. “No Rio você tem 50 mil casos e algumas centenas em outros estados”, comparou.


Serra oferece exames e leitos para infectados pela dengue no Rio

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou no início da tarde desta quarta-feira que São Paulo ofereceu ajuda para o Rio de Janeiro no tratamento de infectados pela dengue. Serra afirmou ter oferecido ao governador Sérgio Cabral (PMDB) 200 leitos hospitalares e 100 mil exames laboratoriais para detecção da doença.

Os exames seriam feitos por um laboratório particular de São Paulo, cujo nome não foi divulgado, e o resultado poderia ser conhecido via internet. Segundo o secretário de estado de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, a oferta foi feita nesta quarta-feira e o governo fluminense ainda não respondeu.

Nesta tarde, Serra se reúne com diretores dos principais hospitais do estado para analisar a possibilidade de enviar médicos e pediatras ao Rio de Janeiro. As informações são do G1, da Globo.


terça-feira, 1 de abril de 2008

Celular deve matar mais que o cigarro, diz médico



O uso do celular deve matar mais que o cigarro em alguns anos, segundo estudo de um médico australiano publicado na internet. Vini Khurana, um neurocirurgião que recebeu 14 prêmios em 16 anos, pede que a população use o aparelho o mínimo possível, principalmente quando se trata de crianças.

O médico analisou cerca de cem trabalhos científicos publicados sobre o tema para chegar às suas conclusões. Segundo ele, há ao menos oito estudos clínicos que indicam uma ligação entre o uso de celulares e certos tipos de tumor no cérebro.

"Já há previsões de que esse perigo tenha mais ramificações para a saúde pública do que o amianto ou o fumo. Isso gera preocupações para todos nós, especialmente com a geração mais nova", afirma Khurana, que é professor de neurocirurgia na Faculdade Nacional de Medicina da Austrália, no estudo.

A comparação entre as mortes causadas por cigarro e por celular se deve ao fato de, atualmente, cerca de 3 bilhões de pessoas usarem esses aparelhos, número três vezes maior que o de fumantes, afirmou ele ao jornal "The Independent".

Processo lento

Para Khurana, ainda não há mais dados sobre o assunto pelo fato de a intensificação no uso dos celulares ainda ser recente. Ele afirma que o período de "incubação" --tempo entre o início da utilização do aparelho e o diagnóstico do câncer em um indivíduo-- dura de dez a 20 anos.

"Entre os anos de 2008 e 2012, nós teremos atingido o tempo apropriado para começar a observar definitivamente o impacto dessa tecnologia global nos índices de câncer de cérebro", diz ele.

Para evitar o problema, Khurana sugere, entre outras medidas, que as pessoas evitem ao máximo o uso do celular, dando preferência ao telefone fixo. Ele pede também moderação no uso de Bluetooth e de headsets (fone de ouvido com microfone) sem fio. Outra dica, de acordo com o médico, é usar o viva-voz para falar, mantendo o celular a pelo menos 20 cm da cabeça.

Em janeiro deste ano, o governo francês pediu "prudência" no uso de celular pelas crianças, apesar de não ter dados científicos que comprovem os malefícios do aparelho para a saúde.

O ministério pediu que as "famílias sejam prudentes e saibam usar estes aparelhos", lembrando que é recomendado o uso moderado do celular, principalmente pelas crianças, "que são mais sensíveis porque seus organismos ainda estão em desenvolvimento".



Folha online