terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Internet via TV: Uma opinião que não vale nada.

Internet via TV: Uma opinião que não vale nada.

Glaucio Binder

Ninguém discute o crescimento da importância da Internet e as mudanças que ela gerou na nossa vida.

Isto é tão indiscutível que ninguém questiona a comunicação que dá destaque ao endereço eletrônico do anunciante, mesmo sabedores que somos da estranheza que ele deve gerar nas "velhinhas de Taubaté". (fico sempre imaginando o que determinadas camadas da população pensam quando ouvem ou vêem mensagens com dabliu, dabliu, dabliu, ponto, fulano de tal, arrouba, sicrano de tal, ponto com, ponto be erre).

Realmente este é um caminho sem volta. Atravessamos o rio, destruímos as pontes e agora sobrevive quem aprender a andar do outro lado.

Daí já somos tantos milhões de usuários da Rede. E poderemos ser muito mais ainda.

Mas, sabemos, que uma parcela significativa destes usuários, são usuários em ambiente de trabalho. Isto é, um grande número de internautas, só o consegue ser com o equipamento do escritório ou com o acesso que têm no escritório.

Isto é, o número de usuários de internet que acessam à noite deve ser menor do que o número de usuários do horário comercial. Talvez exista uma publicação que confirme este sentimento. Ou não, também não importa.

A questão indiscutível é, o número de internautas que vêem TV à noite e acessam à Internet ao mesmo tempo é bem menor do que qualquer outro número. E, sejamos sinceros, esta turma (a da TV e Internet ao mesmo tempo) deve ter um perfil bem específico, com características próprias (não deve ser exatamente um normal um cara que faz estas duas coisas ao mesmo tempo - ou pelo menos não é representativo do universo da população brasileira).

Partindo desta premissa, afirmo, pesquisas de opinião deflagradas pela TV, para serem respondidas pela Internet imediatamente, não representam nada.

Se assim fossem, o provável meio campo da seleção serio o do Grêmio, pois lembro bem de um jogo da eliminatória em que a Globo perguntou no ar - para responder via Internet - qual o meio campo ideal para a seleção e a resposta incluía o tal de Tinga e o restante do meio de campo do time gaúcho. Não por um acaso, o jogo era em Porto Alegre. Graças a Deus o Felipão não levou a sério (não que o Felipão seja o tipo de cara que preste atenção para opinião alheia).

Mas a população não sabe disto. E muito menos as "Velhinhas de Taubaté". E quando a voz da Globo (que é quase a voz de Deus, do Deus brasileiro, é claro) diz, X por cento dos internautas pensam isto, ou Y por cento preferem aquilo, o telespectador médio interpreta como a opinião da população, e isto acaba interferindo na sua própria opinião sobre as coisas que estão sendo questionadas.

Isto é uma forma muito leviana de fazer pesquisas. Primeiro porque internauta não é população e, indo mais fundo ainda, internauta que vê televisão e acessa computador ao mesmo tempo não é nem representativo do universo total dos internautas.

Para ser sincero, nem sei se o número absoluto de respostas é significativo, já que as respostas acabam sempre aparecendo em proporções, o que tira da Emissora o risco de pagar o mico de dizer que "10 pessoas acharam isto" ou "dois acharam aquilo outro". Não duvido muito que algumas perguntas, de interesse discutível, gerem um nível de respostas insignificante.

Isto sem falar que a Internet possibilita respostas tendenciosas, já que determinados grupos, interessados em determinadas respostas podem se mobilizar melhor.

É bem verdade que a Emissora não tem posto no ar questões muito sérias para serem respondidas desta forma. Mas, não deixa de ser um treinamento e, eventualmente, num descuido editorial, pode ir para o ar alguma questão mais séria, com um resultado distorcido, afetando significativamente a opinião da população.

Eu não sei qual o órgão, se os reguladores de comunicação, ou se a ABIPEME (Associação de Pesquisa de Mercado) deveria se pronunciar sobre isto. Mas alguma regra deveria ser estabelecida. A minha sugestão é de que sempre venham os números absolutos, pelo menos, e que a Emissora tenha o cuidado de esclarecer - para as "Velhinhas de Taubaté" - que estas respostas não representam a opinião da população.

Já vivemos uma época em que as opiniões respaldadas mudam constantemente. Na medicina, por exemplo, hora ouvimos que determinada substância faz mal, hora que faz bem e fica sempre difícil de saber qual o melhor caminho. Não precisamos de mais esta confusão de informação.

Se não vier qualquer regulamentação, Dona Rede Globo, pense nisto. A sua responsabilidade diante da população é muito grande.
Fonte:
http://www.umacoisaeoutra.com.br/marketing/internetv.htm

Aquecimento global já é irreversível

Aquecimento global já é irreversível

SÃO PAULO – Uma pesquisa do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) concluiu que a mudança climática causada pelas emissões de dióxido de carbono não tem volta.

O estudo foi conduzido por uma das mais renomadas profissionais da área climática, a cientista americana Susan Salomon, que divulgou resultados catastróficos: a temperatura da superfície, o nível do mar e índice de chuvas sofrerão alterações irreversíveis por mais de 1000 anos, depois que as emissões de dióxido de carbono (CO2) cessem completamente.

No método de pesquisa, foram construídos cenários que tiveram examinadas as conseqüências de diferentes níveis de CO2 e, em seguida, as emissões foram cessadas completamente. Os impactos foram mais severos em níveis máximos, mas, segundo o estudo, a alteração climática ocorreu em todas as condições.

A constatação é que todas as regiões serão afetadas, em graus diferentes. A chuva diminuirá por séculos e a África, por exemplo, teria sua estação agrícola afetada de maneira drástica. Os outros continentes também sofreriam com abastecimento de água, incêndios, alteração de ecossistemas e expansão dos desertos.

Um dos fatores mais preocupantes, de acordo com a cientista, é a subida do nível do mar. Considerando o aquecimento das águas do oceano e derretimento das geleiras, a média de elevação mundial, no ano 3000 seria de 40 centímetros até 1 metro – com picos de concentração de CO2 em 600 partes por milhão.

Para se ter uma idéia, o valor das emissões de hoje é de 387 partes por milhão.

As iniciativas que planejam retirar o dióxido de carbono para fora da Terra não foram consideradas no estudo, pois, segundo os pesquisadores, “no momento são apenas especulações”.


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Globo ataca Lula e inventa desemprego em massa

Globo ataca Lula e inventa desemprego em massa

Serei curto e grosso. O programa Fantástico, da Rede Globo, veiculou, neste último domingo, pouco depois das 22 horas, um quadro sobre “como agir diante do desemprego”, no qual fez dois fortes ataques ao presidente Lula, ainda que dissimulados, e promoveu o maior alarmismo social que já assisti em minha vida numa televisão aberta, e num horário que permitiu àquele absurdo atingir dezenas de milhões de famílias brasileiras.

Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.Com

O quadro começa com a apresentadora do programa dizendo que, “O que era para ser marolinha, virou tsunami”. Em seguida, um “especialista” diz que, “ao contrário do que dizem as autoridades, a crise é nossa, também”, insinuando que haveria culpa do governo Lula pela crise. Além disso, a reportagem mostrou cenas tristes de pessoas demitidas, cenas que mesmo nos momentos de maior euforia econômica de um país, sempre serão tristes.

A reportagem apresentou uma redução na criação de vagas em novembro e o aumento de demissões em dezembro como provas da crise de desemprego em massa que teria se abatido sobre o país. Escondeu que o número de 40 mil vagas em novembro não foi perda, mas diminuição na CRIAÇÃO de vagas, e que as 600 mil vagas que mencionou em dezembro não são a diferença entre admissão e demissão de empregados, mas o número total dos que perderam emprego. O saldo de demissões e admissões seria uma fração desse número.

Bem, não há muito mais o que dizer. À esta altura, dezenas de milhões de famílias estão achando que há uma terrível crise de desemprego em massa no Brasil. O mercado de carros novos será o mais afetado. O Fantástico recomendou que esse tipo de compra seja postergada e, como se sabe, o que poderia suspender as demissões na indústria automobilística seria o aumento do consumo que começou a ocorrer depois de medidas do governo como suspensão do IPI dos carros novos.

O Fantástico não deu voz a nenhuma das “autoridades” que criticou e ainda escondeu os relatórios animadores de organismos multilaterais como o FMI, o Banco Mundial ou a OCDE que colocam o Brasil como a economia mais preparada do mundo para enfrentar a crise. Enfim, o objetivo foi sonegar informações ao público, gerar desmoralização do governo Lula e pânico entre a população. Tudo pela menor crise de desemprego da história, que inclusive ocorre no momento em que o nível de emprego no Brasil está em seu patamar mais alto.

Nós mesmos, pouco podemos fazer. Estamos falando de um programa da Globo que é campeão de audiência há quase 40 anos. Nessa noite desse programa nefasto, dezenas de milhões de brasileiros terão ido dormir ansiosos, preocupados e até desesperados, e por muito pouco.

Só há uma pessoa neste país que pode dar uma resposta a esse verdadeiro ato de terrorismo: Luiz Inácio Lula da Silva.

Se Lula, agora, não tomar uma atitude dura, se não mostrar que pretende enfrentar tentativas, não de sabotagem política, mas de literal sabotagem da economia de todo um país, será cúmplice de todos os danos que esse terrorismo de punhos de renda causar. O presidente Lula tem o dever de falar à nação em rede nacional de rádio e tevê e dizer claramente tudo que eu disse aqui, no mínimo. Se não fizer isso, este país estará frito.

Veja o que saiu no site do Fantastico

http://www.g1.com.br/fantastico

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL961476-15605,00-O+QUE+FAZER+NA+HORA+DO+APERTO+NO+TRABALHO.html



Que era apenas uma marolinha, virou tsunami.
A crise financeira que começou nos Estados Unidos já está tirando há muito tempo o sono dos brasileiros.

Em novembro do ano passado, o país perdeu 40 mil postos de trabalho. Em dezembro, o número de pedidos de seguro-desemprego aumentou mais de 50% no estado de São Paulo. O que fazer nessa hora de aperto?

“Foi de manhã. Eu estava na minha sala, trabalhando”, lembra o funcionário de mineradora Luiz Citty, que está desempregado.

“De repente chegou o nosso chefe com uma folha”, conta a metalúrgica
Silvânia Barbosa, desempregada.

“E falou que eu estaria dispensado”, diz Djoaquim Gomes Neto, outro funcionário de mineradora, também desempregado.

“A gente fica meio, meio sem...”, acrescenta Luiz Citty, funcionário de mineradora desempregado.

“Aí eu perguntei por que, e ele falou assim: ‘Não, isso é por causa da crise. A crise te pegou’", diz Joaquim Gomes Neto, funcionário de mineradora, desempregado.

“Já passamos da fase em que nossas autoridades insinuaram que a crise era dos outros. Todos nós já estamos convencidos de que a crise é nossa também”, lembra o consultor de carreiras Max Gehringer.

“Os números são muito, muito preocupantes”, alerta o economista da USP
Hélio Zylberstajn.

Mais pessoas estão pedindo seguro-desemprego e atrasando as dívidas.

“E de repente está batendo a insônia. Meia-noite, uma hora, pensando: ‘O que eu vou fazer? E a minha casa? E o meu quarto, que eu tanto sonhei?’", conta a metalúrgica Silvânia Barbosa.

Em novembro de 2008, o país perdeu 40 mil empregos formais.

“E agora dezembro a gente deve estar perdendo, segundo o governo, 600 mil vagas”, diz Hélio Zylberstajn.

Portanto, se você está preocupado com o seu trabalho, atenção para as dicas:

A primeira: não mude de emprego agora. Mesmo que você tenha bons motivos para mudar, seja paciente e aguarde a tormenta passar. Quando ocorrem demissões, os empregados mais recentes são os primeiros na fila dos demitidos, porque o custo da demissão é mais baixo.

A segunda: concentre suas energias em suas tarefas. A pior coisa que pode acontecer em um momento de crise é criar uma situação interna ruim, através de boatos e diz-que-diz.

E a terceira: não seja pessimista, mas não exagere no otimismo. Não é preciso deixar de comer ou de se divertir com a família, mas é prudente evitar fazer dívidas pesadas e de longo prazo.

Para Luiz, o corte no orçamento foi radical.

“Eu cancelei plano de saúde da minha mãe. Minha mãe tem 76 anos”, lembra Luiz Citty.

Luiz tinha 25 anos de serviço em uma grande mineradora em Itabira, Minas Gerais, empresa que demitiu 1,3 mil funcionários em todo o mundo.

“Eu sinto uma tristeza profunda. Acordo de manhã, não tenho nada o que fazer. Fico olhando para o tempo. É como se a gente fosse um material de desgaste. Desgastou, joga fora. É assim que estou me sentindo nesse momento”, Luiz Citty.

“Com essa crise agora, quem vai dar emprego a uma pessoa igual a mim? No meu caso tenho 49 anos”, questiona Joaquim Gomes Neto.

Joaquim trabalhava havia 30 anos na mesma mineradora de Luiz. Ele se sente frustrado por não poder bancar a festa de 15 anos da filha.

“Eu quero uma festa, só que eu não sei se vai poder fazer. Por causa agora que ele não trabalha mais”, conta Patrícia Adriely Gomes, filha de Joaquim.

O importante nesse momento é não se culpar.

“É um problema econômico, não se deprima, não desanime. Mantenha a esperança, a auto-estima, o bom humor e vamos à luta”, aconselha Hélio Zylberstajn.

E agora, uma dica para quem perdeu o emprego: depois de solicitar o seguro-desemprego, não fique parado. Surgir a possibilidade de um serviço temporário ou como autônomo, aceite, mesmo que seja em outro ramo de atividade.

Na hora de voltar a contratar, e essa hora chegará, as empresas vão dar preferência a quem não se deixou abater pela crise.

Mesmo obrigada a interromper a reforma da casa que divide com o filho, a nora e a neta de 3 anos na comunidade de Heliópolis, São Paulo, Silvânia não desanima.

“Não vou chorar. Se é uma crise, então a gente vai enfrentar a crise. Todo mundo vai enfrentar”, comenta Silvânia Barbosa.

A situação pode melhorar ainda este ano.

“A gente precisa ficar olhando o que vai acontecer com o pacote que o presidente Obama vai anunciar e pôr em prática. Se esse pacote der certo, eu acredito que no segundo semestre, mais para o final de 2009, nós vamos ter os primeiros sinais de alguma recuperação”, explica Hélio Zylberstajn.

Enquanto isso, a estratégia de entidades como a Fiesp, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, é negociar com sindicatos a redução de jornada de trabalho e salários em 25%. Uma proposta dentro da lei, mas polêmica, porque não tem qualquer garantia de estabilidade.

“Nós não estamos falando de garantia de emprego, porque isso não está na lei do país”, lembra o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

O melhor caminho em uma situação de crise seria a negociação de horários e salários mais flexíveis por um período determinado, vamos dizer seis meses. Seria bom para as empresas, que não teriam custos de demissão, e para os empregados, que manteriam o emprego.

Brasil gera mais de 1,45 milhão de empregos formais em 2008
Pagina principal / Negócios
20.01.2009
http://port.pravda.ru/busines/20-01-2009/25883-brasilempregos-0

Foram gerados 1.452.204 empregos formais no ano de 2008, o que representou um crescimento de 5,01% no estoque de assalariados celetista em relação a dezembro de 2007. Mais pessoas desfrutando de benefícios como 13º salário, férias remuneradas, FGTS e acesso ao seguro-desemprego. Em termos absolutos, este foi o terceiro melhor resultado da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado esta segunda-feira (19) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

Os recordes anteriores foram em 2007 (1.617.392 postos) e 2004 (1.523.276 postos). O desempenho mais modesto em 2008 reflete os efeitos negativos da crise financeira internacional sobre o mercado de trabalho, vislumbrados em outubro e confirmados nos meses de novembro e dezembro. No último mês do ano, foram fechados 654.946 postos. O Brasil possui hoje em estoque 30.418.394 trabalhadores formais, sendo que 7.720.972 postos só entre 2003 e 2008.

“Um momento de crise não é momento de retirar direitos dos trabalhadores. Precisamos chegar a um acordo que não prejudique os trabalhadores. O Brasil, que pertence ao contexto globalizado, sofreu em dezembro com a crise. Já conversei com o presidente Lula sobre novas medidas que poderão ser adotadas para defender os trabalhadores, que têm como foco a geração de emprego”, destacou o ministro Lupi.

Setores – Todos os setores apresentaram crescimento no nível de emprego em 2008. Em termos absolutos, Serviços, com o aumento recorde de 648.259 postos de trabalho (+5,67%), liderou a geração de postos com carteira assinada no período. Em seguida vêm os setores do Comércio (+382.218 postos; +5,91%); da Construção Civil (+197.868 postos; +12,93%) - resultado recorde da série do período e a maior taxa de crescimento dentre todos os setores -; e da Indústria de Transformação (+178.675 postos ou +2,55%).

A agricultura, ao responder pela elevação de 1,22% ou acréscimo de 18.232 empregos, apresentou um comportamento mais modesto, mas sinaliza a manutenção da trajetória de recuperação verificada em 2006 (+6.574 postos ou +0,45%), quando comparado ao mesmo período de 2005 (-12.878 postos ou -0,87%) e confirmada em 2007 (+21.093 postos ou +1,43%).

Regiões - Em termos geográficos, os dados mostram expansão generalizada do emprego. Nas grandes regiões verificou-se o seguinte comportamento: Sudeste (+840.299 postos ou + 5,21%), o segundo melhor resultado, superado pelo ocorrido em 2007 (+949.797 postos ou +6,25%); Sul (+275.363 postos ou + 5,12%); Nordeste (+203.617 postos ou +4,82%), a segunda maior geração de empregos, muito próxima do recorde registrado em 2007 (+204.310 postos ou +5,08%); Centro-Oeste (+106.351 postos ou +5,26%), o segundo maior saldo do período, menor apenas que o verificado em 2004 (+111.302 postos ou +6,48%) e Norte (+26.574 postos ou +2,20%).

Dezembro de 2008 - No mês de dezembro verificou-se redução de 654.946 postos de trabalho, queda de 2,11%, tomando como referência o estoque do mês anterior. Tradicionalmente, os dados do Caged evidenciam uma marcada sazonalidade negativa (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano, fatores climáticos) no mês de dezembro, que permeia quase todos os subsetores de atividade econômica e estados.

Além dos fatores sazonais, o comportamento do emprego no mês de dezembro também é alimentado por fatores conjunturais que amenizam ou acentuam a sazonalidade negativa presente no mês. Em dezembro do ano passado, todos os subsetores e Unidades da Federação apresentaram declínios acentuados no nível de empregos. Em termos setoriais, a Indústria de Transformação (-273.240 postos ou -3,67%); a Agricultura (-134.487 ou -8,14%); os Serviços (-117.128 postos ou -0,96%) e a Construção Civil (-82.432 postos ou 4,55%) foram os principais setores responsáveis pelo declínio do emprego no mês. Quanto aos estados, os que mostraram as maiores quedas foram: São Paulo (-285.532 postos ou -2,74%), Minas Gerais (-88.062 postos ou -2,64%), Paraná (-49.822 postos ou -2,36%), Santa Catarina (-27.843 postos ou -1,78%) e Rio Grande do Sul (-27.678 postos ou -1,33%).

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
http://port.pravda.ru/busines/20-01-2009/25883-brasilempregos-0

Combate à crise
BB e Caixa vão exigir contrapartida de emprego em novos financiamentos públicos

Publicada em 20/01/2009 às 23h57m
O Globo
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/01/20/bb-caixa-vao-exigir-contrapartida-de-emprego-em-novos-financiamentos-publicos-754066532.asp

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinará, na quinta-feira, aos dirigentes do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal, que passem a exigir contrapartidas de geração e manutenção de emprego nos novos financiamentos públicos, mostra reportagem de Geralda Doca, na edição desta quarta-feira, do Globo. A contrapartida valeria mesmo para os recursos do Tesouro Nacional, com taxas de juros mais baixas que as cobradas pelo mercado, informou fonte do primeiro escalão do governo.

Em encontro de cerca de três horas com dirigentes das centrais sindicais , na segunda-feira, Lula, que está determinado a agir para evitar que o desemprego suba ainda mais, prometeu que as novas desonerações de tributos em estudo pelo governo terão como contrapartida a manutenção dos empregos. Ou seja, as empresas só poderão se beneficiar da redução de impostos e contribuições se garantirem que não demitirão pessoal. Lula avaliou como positiva a reunião com seis centrais sindicais.

Nos empréstimos com recursos do Fundo Amparo ao Trabalhador (FAT) e do FGTS, já existe uma orientação nesse sentido do Ministério do Trabalho. Porém, somente o BNDES estaria cumprindo a exigência. Agora, BB e Caixa também terão de seguir o exemplo. Além disso, deverá ser publicada nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União, uma portaria com nomes do grupo de acompanhamento que vai fiscalizar a aplicação dos recursos dos dois fundos do trabalhador, juntamente com o compromisso dos tomadores com a geração de emprego.

Segundo interlocutores do Palácio, o presidente Lula teria ficado irritado com o ministro Guido Mantega porque a Fazenda não exigiu contrapartida de manutenção de empregos das montadoras ao conceder redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis .

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Polícia de Nova Jersey busca por bebê jogado no lixo por hospital

Polícia de Nova Jersey faz grande busca por bebê jogado no lixo
http://blog.nj.com/hudsoncountynow_impact/2009/01/large_zbaby06%20copy.jpg
Kalynn Moore, 26, of Jersey City, with her baby boy, in a photo provided by the family.

A Polícia de Nova Jersey, nos Estados Unidos, procura em lixões do estado e da Pensilvânia o corpo de um bebê que aparentemente foi jogado no lixo, enquanto segue a polêmica entre a mãe e o hospital sobre se a criança estava viva ou morta no momento do parto, informa hoje a imprensa local.

Kalynn Moore, de 26 anos e mãe do bebê, denunciou hoje que seu filho nasceu em 21 de dezembro, um mês antes do previsto, no Christ Hospital em Jersey City, Nova Jersey, e que o carregou brevemente em seus braços.

Segundo a mãe, os médicos ficaram 20 minutos tentando estabilizar o ritmo cardíaco do bebê antes que ele morresse.

Ela disse, além disso, que sua sobrinha Nicia Royster acompanhou uma enfermeira nesse dia deixar o corpo do bebê no necrotério do hospital.

Moore exibiu hoje, em coletiva de imprensa, uma foto que a mostra carregando seu filho, chamado por ela de Bashere Davon Moyd.

De acordo com a Polícia, o corpo da criança teria sido jogado no lixo, mas não se sabe quando.

O advogado da família disse não descartar um processo contra o hospital e que não há razão para que o corpo de um bebê, vivo ou não, seja jogado no lixo.

O hospital assinalou, através de sua porta-voz Bárbara Davey, que continua "cooperando com a investigação e fazendo todo o possível para encontrar os restos da criança", que segundo a instituição, quando veio ao mundo já estava morta.

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Baby's Corpse Thrown Out With Hospital's Trash


http://blog.nj.com/hobokennow_impact/2009/01/large_baby2.JPG
Kalynn Moore, 26, center, at a press conference about her baby, Bashere Davon Moyd Jr., whose body was discarded in the trash, at the Anise & Anise law office in Jersey City earlier today. With her are her lawyer, Michael Anise, left, and her cousin, Nicia Royster.

Police are searching in New Jersey and Pennsylvania garbage dumps for the body of a baby boy delivered at Jersey City's Christ Hospital which was apparently thrown out with the trash, authorities said today.

"This has become a search and recovery," Hudson County Prosecutor Edward DeFazio said this afternoon.

Hospital officials say the baby was stillborn when delivered by a Jersey City woman, Kalynn Moore, 26, on Dec. 21 and was brought to the hospital morgue. The family disputes the claim, saying that the baby was alive when delivered and declared dead 20 minutes later.

When a funeral home representative went to the morgue to pick up the body on Jan. 2, the baby could not be found, DeFazio said.

That's when police became involved and the investigation determined that the baby's body was likely discarded in trash and the trash was already gone. Jersey City Police and law enforcement officials in Pennsylvania are searching for the body in garbage dumps. Dogs from the Bergen County Prosecutor's Office are assisting, DeFazio said.

"Our thoughts and prayers are with the family, and we hope to bring this unfortunate situation to a resolution as soon as possible," said a hospital spokeswoman in a statement.

Stay with Hudson Now for updates on this story.
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Kalynn Moore, Mother. Photo by 1010 WINS reporter Steve Sandberg

The mother of the baby discarded in the trash at Christ Hospital said today her hurt runs deep.

"It's like they treated my son like he wasn't anything and it hurts so bad because I waited eight months for my son and then to just turn around and you lose him," said Kalynn Moore whose son Bashere Davon Moyd, Jr went missing from the hospital morgue.

The mother said that on Dec. 21. doctors noticed the baby had a shallow heart beat and called for an emergency Cesarean. She was anesthetized and fading in and out of consciousness during delivery. Afterward, a nurse told her the baby was dead.

"They said his umbilical cord separated from the placenta and it was needing oxygen and they told me that they tried to work on it for 20, 25 minutes but there was nothing they could do," Moore said at a press conference in the Jersey City office of her attorney, Michael Anise.

The lawyer said that on Friday a hospital spokesperson and a chaplain came to her house and told her the baby's body was missing.

"They told her 'Look, we can't sugar coat this for you,'" Anise said, paraphrasing the police officers who visited the house. "'The hospital, they made a tremendous mistake and they threw your baby out with the trash.'"

Anise said a lawsuit will be filed but the priority now is recovering the body of the infant.

In the meantime, police have tracked down the remains to a garbage dump in Kentucky.

But in a statement tonight, Police Chief Tom Comey said he didn't know if the remains had already been incinerated.

http://www.nj.com/hudson/index.ssf/2009/01/babys_body_tossed_with_the_tra.html




Steve Sandberg reports
Kalynn Moore
Christ Hospital has some answering to do after a still born baby's remains disappeared before arriving at a Jersey City, N.J., area funeral home